Como montar uma Reserva de Emergência com Títulos Públicos?

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Em caso de emergência, quebre o vidro!

Como o próprio nome diz, a Reserva de Emergência é uma parcela do seu patrimônio que serve para cobrir imprevistos. Para brincar com as palavras, existem os “imprevistos previsíveis” (perder o emprego, ser roubado, sofrer um acidente, ter alguma doença, etc), e os “imprevistos imprevisíveis” (qualquer outra coisa). O ponto central é que nunca estamos esperando que esses imprevistos aconteçam. Também vale destacar que o planejamento para a compra de um bem ou qualquer outro evento planejado não entram nessa categoria.

Quando devo reservar para emergências?

O dimensionamento de uma reserva de emergência é muito pessoal, não existe uma regra. Ela pode ser tão maior quanto maiores os seus gastos mensais, seu nível de vida, tamanho da família, idade, etc. Tipicamente fala-se em 6 a 12 vezes o gasto mensal da família (você + dependentes), ou seja, o suficiente para manter o padrão de vida por cerca de 1 ano. Há ainda a possibilidade de reduzir os gastos nessa ocasião, o que pode prolongar a duração desta reserva. Esse período de cobertura permite que você resolva o seu problema racionalmente ou até planeje um “desinvestimento” de outras partes do seu patrimônio sem desespero (vender imóveis, resgatar aplicações sem liquidez ou que não estão num bom momento, etc). Um dos maiores ganhos com a reserva de emergência será não prejudicar o retorno dos demais investimentos.

Você já imaginou se um desses imprevistos acontece? Provavelmente você não terá muito tempo para transformar sua reserva de emergência em dinheiro (imóvel não é o ideal para reservas de emergência), nem poderá ficar esperando um momento melhor para resgatá-la (ações também não parecem a melhor opção). Por estes motivos os recursos da reserva de emergência devem ser investidos sempre em aplicações com liquidez e de baixo risco.

Onde investir?

Os títulos públicos são a aplicação financeira de menor risco possível, por isso são boas alternativas para esta reserva. Além disso, o Tesouro Direto oferece liquidez semanal para qualquer título, preenchendo os dois requisitos para a reserva de emergência.

O título público ideal para esse caso é aquele que tem seu valor sempre crescendo, “que não perde nunca”. Logo, a LFT é a escolha mais indicada.

Escolhido o título, falta apenas escolher o vencimento. Escolha sempre o mais longo possível. O retorno de qualquer LFT é sempre o mesmo, independente do vencimento. A escolha do vencimento está diretamente relacionada à tributação e aos custos de resgate antecipado e reinvestimento.

O resgate antecipado tem um custo, mas é muito baixo. No Tesouro Direto, a recompra é garantida com um pequeno desconto em relação ao preço de venda do dia. Esse desconto é o equivalente a alguns dias de rendimento do título e pode, portanto, ser ignorado numa emergência.

Escolhendo o prazo mais longo também significa que:

1. Você não terá trabalho e custos para reinvestir os títulos que vencerem a toda hora (exemplo: taxa de negociação de 0,10% pagos em cada compra); e

2. Você terá mais chance de só resgatar seus recursos com uma alíquota de IR mais baixa. Lembre-se que quando você reinveste os recursos de um título que venceu, o prazo de investimento começa a contar novamente. A alíquota decresce com o aumento do prazo de investimento.

Hoje o investimento mínimo em LFT no Tesouro Direto é cerca de R$ 1.000, que pode parecer alto para aportes regulares. No entanto, isso deixa de ser um empecilho se houver uma aplicação inicial mais significativa e “ajustes de tamanho” com uma periodicidade maior (anual, por exemplo). A reserva de emergência realmente não é algo que deva ter aportes regulares.

Fundos de Investimento

Outra alternativa para a reserva de emergência pode ser a escolha de um fundo de investimento adequado. Normalmente os fundos de investimento com esse objetivo também investem em títulos públicos, e por serem um condomínio para muitos investidores e com gestão profissional, podem oferecer mais benefícios (liquidez diária, investimentos menores, menos custos, etc). Falaremos mais sobre isso num artigo específico!

Ulisses Nehmi é editor do Blog do Investidor e profissional da área de investimentos.

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36 COMMENTS

  1. […] Se esse título não perde nunca, então ele é o mais seguro ou o melhor? Não. A segurança de todos os títulos públicos é a mesma. No entanto, os títulos pré-fixados ou indexados à inflação geralmente têm rendimentos mais atrativos para investimentos com horizonte de 1 ano ou mais. As LFT geralmente têm um rendimento menor, mas não têm retorno negativo em nenhum dia. Logo, são alternativas de curto prazo, de recursos que podem ser resgatados em poucos meses. Por isso, uma possível estratégia com LFT é uma Reserva de Emergência. […]

  2. Os Títulos do Tesouro Direto foram sempre minhas reservas simultâneas. Para diferentes objetivos, elijo diferentes vencimentos. Sobre os imposto, melhor pra gente, quando se paga menos…hehehehe.
    Abraços!

  3. Ulisses, parabéns… Otimo texto!
    Porem ainda continuo numa duvida cruel.
    Estou comprando um imovel na planta cujo saldo devedor das parcelas até o inicio do financiamento (daqui a 31 meses) é corrigido pelo INCC. Perguntas:
    1- Vale a pena ir amortizando o saldo devedor mes a mes afim de ir diminuindo o INCC incidido sobre o saldo devedor ou aplicar em alguma das modalidades do Tesouro direto para no final dos 31 meses amortizar uma grande fatia.
    2- Se TD é a opção, vale a pena escolher um titulo de maior prazo possivel e depois vender antecipadamente após 31 meses ou é melhor escolher um titulo de vencimento anterior a data pretendo resgatar o dinheiro?
    3- Nesse caso vc me recomenda outro tipo de investimento?
    Se puder me ajudar agradeceria muito!
    Abraço!

    • Cleber,
      Muito obrigado pelo comentário e pela oportunidade! Esse é um caso interessante.
      Pelo que entendi, você comprou um imóvel na planta que tem várias parcelas corrigidas apenas pelo INCC e ao final das parcelas, tem um valor final que pode ser financiado. Dúvida: amortizar parcelas antecipadamente ou investir?
      – É interessante notar que nem toda “dívida” é ruim. Nesse caso, você está pagando parcelado porque a construtora vai precisando dos recursos para tocar a obra com o passar do tempo. Além disso, não tem aqueles juros exorbitantes do financiamento correndo. Assumir um compromisso que pelo visto você tem capacidade financeira e pode até acumular dinheiro a mais é um exemplo a ser seguido! O que é mais perigoso é o financiamento que você terá que assumir ao fim desses 31 meses, e daí um cuidado é bem vindo.
      – O medo com relação ao INCC, que hoje está com 7 ou 8% acumulado em 12 meses, é legítimo. Se você acha que esse índice pode sair do controle, amortize os pagamentos e reduza esse risco.
      – Se você achar que o INCC deve ficar em torno desse nível ou não mudar muito de patamar, vamos para um segundo passo: o que você faria com esse dinheiro? Investir? Então analise o retorno dessas alternativas (não esqueça de descontar o IR!). Uma pergunta extra e pertinente seria: para amortizar as parcelas, existe algum desconto no valor? Se você achar que pode ganhar mais que isso num investimento, invista o dinheiro.
      – Um ponto interessante, nesse caso, é que o seu risco seria a inflação subir ou sair do controle. Nesse caso, apesar de não existir um título público indexado ao INCC, existem as NTN-B que são indexadas ao IPCA. Não é a mesma coisa, mas grosso modo são medidas de inflação.
      – Como você tem um financiamento pela frente, reduza o quanto antes o valor que será financiado (e incidirão juros salgados em cima), ou seja, invista pensando em precisar desses recursos em 31 meses.
      – Nesse caso específico, a NTN-B Principal para 2015 pode ser uma alternativa interessante: é um título público (seguro), reduz o seu risco (inflação), não tem cupom (bom porque você quer acumular tudo até uma data), em 31 meses já estará na alíquota mais baixa de IR (15% dos ganhos), e a priori deve render mais que 7-8% líquido do INCC atual. Na data que você precisar dos recursos, pode resgatar esses títulos e reduzir o valor do financiamento. Faltando pouco tempo para o título vencer, o risco do resgate antecipado é muito baixo, é um caso semelhante ao que escrevi no artigo que publiquei hoje com aplicações pré-fixadas de médio prazo.
      Cada caso é um caso, mas espero que tenha ajudado nas reflexões.
      Abs

      • Puxa Ulisses, muitissimo obrigado pela excelente resposta!!
        Bem, nesse meio tempo eu entrei em contato com a construtora e vi q posso amortizar as parcelas mais futuras com um desconto de 4%. Levando em consideração o INCC de 7 a 8%, acredito que a amortizar será o melhor caminho né? =)
        De qualquer forma entendi legal sobre TD e em outra situação já sei que vale a pena investir nisso!
        Obrigado mais uma vez pela ajuda e pela atenção!!
        Grande abraço!
        Cleber

  4. Olá Ulisses, parabéns pelo site! Já está na minha barra de Favoritos!

    Eu tenho uma dúvida em duas partes, talvez você possa me ajudar:

    1) Ao efetuar o resgate de Títulos prefixados do Tesouro Direto antes do vencimento, eu recebo uma parcela proporcional dos rendimentos e juros ou apenas o valor de compra do dia do resgate dos títulos?

    2) Acabei de assinar um contrato de emprego em caráter temporário. Isso significa que “existe a possibilidade” de que eu fique desempregado daqui a dois anos. Eu decidi iniciar meus investimentos por minha “Reserva de Emergência”, com investimentos mensais durante esses 24 meses. Existe a possibilidade de que eu necessite resgatar uma parte destes recursos ao fim do meu contrato. Perguntas: a) qual seria o melhor investimento neste caso? b) No caso de títulos públicos com investimentos mensais de R$ 1.000, caso eu necessite resgatar R$ 4.000, eu estaria perdendo TODO o rendimento destes R$ 3.000 durante 2 anos?

    Desde já agradeço.

    Grande Abraço

    • Investidor Iniciante,
      Obrigado pelo comentário! Quanto às perguntas:
      1. No caso do resgate antecipado, o que acontece é que você vende seus títulos de volta para o Tesouro Nacional ao preço de mercado, ou seja, pelo preço da coluna “Preço Unitário Dia – Venda”. Duas observações:
      a) quando mais próximo da data do vencimento, menor deve ser a diferença entre a taxa pactuada no início e a taxa “de saída”; e
      b) quando você resgata seus títulos pré-fixados antecipadamente, pode ter acumulado um ganho maior ou menor que a taxa pactuada inicialmente.
      2. Parabéns, a reserva de emergência é um ótimo começo. Se existe uma chance de você precisar resgatá-los ao final dos 24 meses, escolha LFT (pós-fixado) ou LTN com um pouco mais de 24 meses para o vencimento para a parte que você pode precisar resgatar.
      Com relação a perder ou não o rendimento, é importante entender o conceito de investimento em títulos públicos: você sempre os compra pelo preço corrente do dia, e os vende pelo preço corrente na data da venda. Assim, você não “perde” o rendimento de um valor durante os 2 anos, por exemplo.
      Abs

    • Investidor Defensivo,
      Muito obrigado pelo comentário e parabéns pelo artigo!
      Estou replicando parte da minha resposta no seu blog, pois pode ajudar mais gente e, a bem da simplicidade, tinha omitido do meu texto:

      “Quanto a não ter custo de saída, uma pequena nota: para vender uma LFT com prazo de 6 anos, observe que a taxa de compra do Tesouro Direto é de 0,04% aa. Isso significa que na venda você perde 0,04% * 6 = 0,24% do valor do título. Além de ser um valor pequeno, essa taxa decresce com o passar do tempo (abra a tabela do TD com os preços de venda na 4.a feira e verifique o valor para cada vencimento), e só existirá se houver um resgate antecipado. Lembre-se que é uma Reserva de Emergência: pode ser que você nunca a utilize! Além disso, 0,24% é o equivalente a cerca de 5 dias de rendimento da LFT (1 semana).
      Logo, acho bastante razoável considerar que esse custo de saída é desprezível e pode ser ignorado.”

      Abs

      • Ulisses,
        Valeu pelo comentário! E com certeza devo fazer uma conta digital o dar um jeito de não pagar estes docs, de alguma forma!

  5. Oi Ulisses….

    Tenho uma reserva financeira em poupança , aproximadamente Vinte mil reais. que corresponde a cinco meses de trabalho.

    Todos os meses eu invisto R$ 1.500,00 na poupança. e pretendo guardar R$ 500,00 para o tesouro direto afim de montar reserva para aposentadoria.

    Ou voce acha que devo investir na poupança R$ 500,00 e aplicar no tesouro direto R$ 1.500,00.

    qual a orientação para proteger esta reserva ?

    Obrigado
    Renato

    • Renato,
      Estou montando um artigo que compara a poupança com outros investimentos, deve ficar pronto nos próximos dias. Em suma, a poupança tem mais risco e rende menos, o que não faz muito sentido. Assim, considerando esses aspectos, não teria dúvidas quanto a ter a maior parte dos recursos no Tesouro Direto.
      Abs

      • Obrigado Ulisses.

        Lendo seus artigos, entendi onde preciso chegar.

        Reserva de emergência com liquidez e sem custos, utilizo a poupança.

        Titulos do tesouro com prazos longos para aposentadoria .

        Mais uma vez obrigado

        Renato

        • Renato,
          Em linhas gerais os conceitos são esses mesmos. Lembrando que na reserva de emergência, o quesito mais importante é a liquidez. O Tesouro Direto tem um custo, mas mesmo assim entrega muito mais retorno que a poupança. O que talvez você não concordo é com a liquidez semanal, e nesse aspecto sua conclusão (poupança) pode lhe atender melhor.
          Abs

  6. Ulisses,
    A ideia é reestruturar e manter um fundo de reserva (para emergências), tenho diversificado os investimentos, e agora estou com 20 mil para aplicar. Já tenho aplicações em:
    Prev Priva (que mensalmente aplic 500), CDB, Fundos – DI, Index Infla, RF, PIBB-Ações (5% do portifólio) – e a última foi de 5 mil TD NTNB (2024)
    Vi o que o Renato escreveu..e tb existe a posssibilidade de ficar desempregado.
    Conversando com o gerente..sobre investimentos o mesmo me repassou em aplica num fundo RF (taxa adm 1,0%)

    • Set,
      A reserva de emergência é o primeiro investimento que qualquer um deveria fazer… Não ter uma reserva pode comprometer o resto dos investimentos. A forma como ela é composta é um segundo passo…
      Abs

  7. Ulisses,
    Então com a queda da SELIC e contando que ela continue caindo, esses 20 mil que tenho para investir numa tacada só, posso alocar td no TD ou como sugeriram no fundo RF
    abs

    • Setangels,
      A prioridade da reserva de emergência é a liquidez. A rentabilidade vem em seguida. A menos que seja um profissional em investimentos, não se deixe levar pela tentativa de adivinhar o que vai acontecer com o mercado no futuro. Ao invés disso, defina o seu objetivo e quais os requisitos pro seu investimento. Você pode escolher um fundo ou comprar um título no TD, mas alinhado com esses requisitos. Pra reserva de emergência, esse artigo sugere que a LFT seja a opção mais indicada.
      Abs

  8. Ulisses,
    Tenho R$ 3.000,00 depositados na poupança com a finalidade de reserva de emergência. Não pretendo usar esse valor para nada, mas, como o nome já diz, posso precisar dispor deste valor em uma emergência e, por isso, talvez, não consiga esperar o vencimento do título, no futuro. Sendo assim, gostaria de saber qual a recomendação para o meu caso, já que não pretendo, mas posso precisar sacar esse valor a qualquer momento? Com a LFT existe a possibilidade de que, em uma eventual venda, eu tenha prejuízo? pode ser que o valor a receber seja menor do que a poupança teria rendido em igual período?
    Caso eu use a totalidade deste valor para comprar a LFT, eu preciso, necessariamente, fazer algum aporte adicional em algum momento, mesmo que futuro, ou posso deixar rendendo até o vencimento somente este valor inicial?
    Preciso reinvestir algum tipo de bônus ou juros, ou posso “esquecer” este investimento que os rendimentos serão reinvestidos automaticamente no próprio título?
    Sempre quis investir esse valor no TD mas não sei escolher a melhor opção para o meu caso.

    Desde já, obrigado.

    Forte abraço!

    • Professor,
      A poupança tem um retorno menor do que os títulos do TD. Recomendo a leitura do artigo que faz essa comparação. Quando você compra um título, pode vendê-lo antecipadamente quando precisar, às 4.as feiras, conforme explicado no artigo sobre o Tesouro Direto. Entre os títulos disponíveis no TD, esse artigo sugere que o título mais adequado seja a LFT, justamente porque não tem a possibilidade de resgatar a aplicação com prejuízo.
      Por fim, na LFT os rendimentos são reinvestidos automaticamente (não tem cupom), você só precisará reinvesti-los quando vencerem, daqui há alguns bons anos.
      Abs

  9. Comecei a fazer contabilidade e mencionaram a LFT nas aulas, fiqei curiosa e quis investir, sei qe o mínimo é de 1.000 mas o qe nao entendi é sobre a corretora.eles pegam qntos por cento de nosso investimento? e é quota única ou feita em períodos?

    • Juliana,
      A corretagem no Tesouro Direto é bem baixa, apenas 0,10% do valor da compra. Logo, para investir R$ 1.000, você paga R$ 1.
      Além da corretagem, o Tesouro Direto tem outro custo, de 0,30% ao ano de taxa de custódia, que também é outro custo baixo.
      Se você me permite uma observação, sugiro que veja também os outros títulos disponíveis no Tesouro Direto, como os pré-fixados ou indexados à inflação.
      Abs

    • Ich muss sagen: Keine der einzelnen Meldungen ist nach mineem Verste4ndnis ffcr sich genommen bahnbrechend, aber in der Summe fcberrascht es mich jetzt doch ordentlich, und das durchaus positiv. Ich bin gespannt und harre der Dinge, die da kommen. Hoffentlich legt sich die allgemeine Hysterie jetzt langsam ein wenig, und wir kf6nnen wieder vermehrt fcber Inhalte reden anstatt darfcber, was wer wann eigentlich bis Mittwoch hatte haben wollen, wie hoch das BIP von Waldems ist oder warum frfcher allgemein mehr Lametta war.

  10. estou começando a investir e vou começar pela reserva. Eu estava comparando a LFT com o CDB com liquidez diária do Sofisa Direto.
    Alem de não ter taxas nenhum na Sofisa eu posso aumentar meu investimento mensalmente em qq valor ao contário da LFT. o rendimento é 100% do CDI.
    Já que a reserva é sempre a baixo de 70.000 (FGC) e por tanto seguro, e com o SELIC em 9%, vejo uma vantagem nesse CDB a 100%, ou estou enganado?
    Obrigado

  11. Ulisses Nehmi Boa tarde, estou devorando o seu blog, parabéns por este serviço prestado de ótima qualidade!

    Ulisses favor preciso de uma opinião sobre esta estrategia:

    Tenho duas grandes dividias, um financiamento de um apto(falta 15 anos) e um carro financiado (falta 31x).

    Tenho uma reserva de segurança na poupança, esta eu não mexo!

    Pretendo quitar o apto no prazo de 7 anos, utilizando recurso próprio (férias,gratificações e FGTS).

    Carro já paguei o juros (primeiro ano) e não acredito que antecipar prestações do CDC haja vantagem!

    Tenho esta dividias e estão sob controle , porem agora gostaria de investir em títulos doTesouro Direto, sendo para aposentadoria, com aportes mensais com vencimento em 2035, e diversifica com titulos curtos com vencimentos daqui a 4 ou 5 anos para realizar alguns projetos neste tempo, tenho um folego no meu salario.

    minha duvida se para investir nestes titulos, ideal seria não ter dividas como estas que comentei?

    Obrigado!
    abraço!